15-04-2012
Cantando um rouxinol és tu,
rouxinol que tão bem cantas,
teu cantar em silêncio ficou,
teu olhar ficou suspenso ,
alerta e assustado,
que antes tanto brilhava.
Tua penugem vislumbrante
cujo porte transparece,
mantem tuas asas sublimes.
Não percas a vontade belo rouxinol,
logo logo teu lindo canto
de novo se fará ecoar
por entre as árvores e o vento,
por entre serras e mar,
pelo rio adentro.
Desfolhada és uma flor
uma rosa que se abre,
que encanta qualquer jardim,
no meio de outras flores
és a única que sobressai
se eleva e anda,
na graciosidade de uma gazela,
ou presa no cabelo liso e dourado,
de trage dançante e perfurmado
transformando uma dança,
num alegre compasso de espera
de meus jardins suspensos
do olhar cativante
do sorriso penetrante
que tuas pétalas vais deixando
por todo o lado que passas.
Sim rouxinol de meu jardim,
não temas na gaiola ficar,
tua liberdade é suprema,
de voar e cantar.
E quando és flor abençoada,
teu florir e tua sede
serão sempre saciadas
regada todos os dias,
cuidada e protegida,
para que possas continuar sempre,
a encantar e brilhar ao sol,
neste jardim encantado!
Jardim encantado entre flores e o canto do rouxinol.
ResponderEliminarFlores presas à terra que alegram a vista e se despem como outono e se vestem de colorido com a primavera.
Rouxinol que dá às asas esvoaça de galho em galho e retorna ao seu ninho sem temer perder o pio, continua a cantar para por dentro se alegrar.
Bonitas palavras em poema. Parabéns