sábado, 21 de abril de 2012

MULHER VULCÃO

21-04-2012

És pecado original proibído
de olhar fatal perturbador
que penetra fundo e embriaga
deixando em êxtase todo o sentido,
tens fogo que lavra num ardor
permanente que nos esmaga,
és lava és seiva onde escorre a líbido
percorrem minhas mãos com fervor
p’los teus montes e vales naufraga
beijos, carícias, paixão, desejo concebido
em teu corpo e sulcos faço amor
em teus olhos me enfeitiço e apaga
todo o passado e momento vivido
a tua boca e saliva troco arrebatador
meus lábios com prazer tudo alaga
soltam-se as tuas amarras e sonho prendido
conquista e liberta esse vulcão tão sedutor
perdem-se os desejos na razão que divaga
vem mulher alimentar esse fogo acendido
deixa explodir toda essa tua lava
que em ti oprimida causam tanta dor.


1 comentário:

  1. Lindo poema onde a imaginação ganha asas...voa nelas e naufraga no vale de cinderelas.
    Um vulcão é chama ardente, sua lava incandescente...é fenómeno da natureza condiz com a destreza de uma vida em erupção que alimenta uma paixão.
    PARABÉNS

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